terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O preconceito e sua discriminação

O preconceito sempre esteve presente na história da humanidade. Sua base constitui-se pelo medo ou pelo o receio de aceitar e compreender certas situações do nosso cotidiano, que se manifesta numa atitude discriminatória, perante pessoas, crenças, sentimentos e tendências de comportamento, além disso, o preconceito resulta da desinformação e no prejulgamento, que é um aliado da fraqueza humana.
Desse pensamento surge a discriminação, infelizmente o que mais vem acontece nos dias atuais são ações preconceituosas e discriminativas contra pessoas e as suas opções.
O preconceito na escola e mais corriqueiro e próximo da nossa realidade, por ser praticado por jovens que não tem a noção das consequências, o que significa que será nossa missão orienta-los e levá-los ao caminha da tolerância e da igualdade.


Preconceito racial: cultura ou burrice?

Não é de hoje que o racismo anda solta nas escolas andando de mãos dados com a estupidez e a ignorância, o fato é que desde dos tempos do fim da escravidão, “se é que ela acabou realmente” o passado do Brasil sempre será lembrado como uma triste história de servidão e escravismo, o que acabou influenciando em nossa cultura, infelizmente não podemos mudar o passado, mas com certeza podemos reinventar um futuro melhor para nossa sociedade.
Colocar essa mudança em pratica, não será nada fácil, mas caberá a nós futuros educadores a função de reorganizar essa bagunça cultural do nosso país, digo bagunça, quando o assunto e relacionado a cor da pele, nas escolas aprendemos desde pequenos, de uma forma nada elegante, de que a “raça branca é superior à raça negra”, como assim? O que acontece é  que é passada uma falsa ideia através de livros de que a cor branca é melhor do que a negra, é só olhar os livros de história e lá está negro servindo ao branco, é preciso conscientizar os educadores, para quando falar sobre a colonização do Brasil, falarem também sobre o preconceito racial, justamente para não incentivar o racismo ou qualquer forma de preconceito no futuro, talvez eu não esteja conseguindo passar a minha mensagem do jeito que eu gostaria, mas o que estou querendo dizer é que a nossa cultura herdade de uma época pouca romântica vamos dizer assim, fez com que esse sentimento alienado ficasse na cabeça de muitas pessoas das quais não tem a mesma visão diante de um mundo totalmente diversificado em culturas, etnias e religiões. Através da educação poderemos fazer uma revolução cultural, é necessário mudanças na pratica pedagógica atual, o que implica e se faz necessário dedicarmos mais um pouco do nosso tempo para o discutimos o que fazermos em relação ao racismo nas escolas e na sociedade, usando a pratica educativa para enfrentar as desigualdades e incentivando e valorizando a diversidade nas salas de aulas, promovendo diálogos e ensinando-lhes a viverem em igualdade.

Homofobia: intolerância vs conscientização

A homofobia é um dos temas mais polêmicos da atualidade, ela é nada mais, nada menos do que uma forma de um indivíduo ou a sociedade demonstrar o ódio, a aversão ou mesmo a discriminação de forma silenciosa ou aberta contra homossexuais e, consequentemente, ao homossexualismo. É notável como a televisão tem dado ênfase às questões relacionadas a este tema. Na verdade o preconceito é um instinto humano que serve para protege-lo de coisas desconhecidas, sendo a principal motivação para a intolerância e violência contra os homossexuais, perante a tamanha descriminação vista no dia a dia, seja nas escolas ou em praticamente todos os lugares, a repulsa e o desrespeito a diferentes formas de expressão sexual representam uma ofensa à diversidade humana e às liberdades básicas que deveriam ser garantidas pela sociedade, devidos a esses acontecimentos, a educação se vê na obrigação de rever seu conceitos e atualizar suas informações sobre o homossexualismo, querendo ou não querendo ele está presente nas escolas e é assunto frequentemente comentado nas salas de aulas, o professor terá de lidar com a homossexualidade e conscientizar os alunos sobre a importância de falar sobre os  preconceitos em geral , isso é algo de suma importância, por isso devem ser consideradas e colocadas em práticas, quando um profissional da docência é chamado para lidar com essa questão, seja teoricamente ou na prática , ele deverá estar realmente preparado para lidar com a questão do homossexualismo e a homofobia, e fazer do ambiente escolar um lugar de convívio igualitário e compreendendo que uma educação de qualidade se faz com respeito e dignidade através da  igualdade de direitos,  fazendo com que os alunos aprendam e  saibam lidar com as diferenças sejam elas sexuais, raciais ou religiosas, a humanidade agradece.

Consciência negra

O dia da consciência negra ainda traz muita discussão na sociedade, motivo mais do que suficiente para a sua existência, a palavra “consciência” remete a uma reflexão individualizada ou coletiva sobre um determinado fato, uma condição ou uma realidade, uma dia de homenagem a luta pela liberdade e pelo o direito de igualdade que na minha opinião e mais do que justa.
 “Liberdade à custa de muitas luta
Ação de homens e mulheres
Inspirados em nosso herói zumbi
Rebelaram-se ao sistema de opressão
Lançaram mão de suas vidas
A ter que conformar-se com prisão física e de pensamento
Orgulhosamente exaltamos na unidade de luta
Pela liberdade de informação,
Manifestação religiosa e cultural.
Diga não ao racismo, a discriminação e ao preconceito racial
Estejamos todos,
Homens e mulheres, irmanados nesta luta
Pela liberdade e pela conquista de direitos e igualdade de oportunidades.
Viva o dia da consciência negra!
Viva zumbi!
Viva a diversidade racial!”
(Ybeanne Campos Moreira)

Conclusão

O preconceito está longe de acabar, e o que mais dói é saber que talvez nunca tenha fim, mas a luta deve continuar, pois sempre haverá defensores que lutaram pela liberdade e pela a igualdade, seja qual for a sua luta nunca desista, a nossa história é recheada de fatores determinantes para discriminação, mas como bons guerreiros não devermos fugir a luta, e entender que o verdadeira razão de existir o preconceito é o fato de não aceitar o que não se entende.









Autor: Fagner Soares

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